27/04/2011

To be or not to be...a Mommy!

Ontem soube que uma amiga que se casou há um tempinho esta grávida. E há um tempo atrás soube de outro amigo que se casou há bem pouco tempo também será papai. Isso me colocou pra pensar, será que estou ficando pra trás ou ainda não chegou minha vez de ser mamãe?

Tenho 28 anos, sou casada há 4 anos e ainda não tenho vontade de ser mãe. Não digo que nunca, mas não é algo que é latente na minha vida, como algumas meninas sonham desde pequenas.

Eu não era tão moleca assim quando criança, gostava sim de boneca e tal. Na adolescência, acho que por ser filha única, sempre fui independente e mais amiga de meninos. Gostava de skate, de rock, e por aí vai.

O que isso tem a ver? Não sei, só sei que essa independência não me fez ser alguém que quer cuidar do outro. Tirando o maridão (que cuido muito bem, obrigada!), morro de medo de pensar que alguém dependa de mim pra algo.

Um exemplo: Amo gatos. amo mesmo! de ver e ter vontade de levar pra casa, principalmente gato preto. Mas quem disse que tenho coragem de fazer isso realmente? Só de pensar que tenho que colocar comida, água, levar no veterinário e que ele dependerá de certa forma de mim (por mais independente que gato seja), isso me dá um pânico! um medo de fazer coisa errada, ou como fazer quando tiver que sair, viajar...
Eu não sei se essa falta de vontade de ser mãe agora, junta-se ao medo de ter outra pessoa dependente de mim, já que acho (como o André diz) que não sei cuidar do outro. Ou se gosto mesmo da liberdade de poder sair, viajar, sem ficar pensando em toda a logística que uma criança impõe. Pode ser, pode ser...

Sei que Deus sabe todas as coisas e se for da vontade dele esse filho virá no tempo certo. Seja no meu tempo certo (qdo acho q estarei pronta) ou no tempo de aprender algo (tipo se vir já!).

De qualquer forma, eu me cuido pra que isso só aconteça qdo eu achar q estarei pronta, mesmo com toda pressão familiar (que não é pouca!).

E todo mundo fala que quando eu tiver meus filhos esse lado maternal nascerá em mim. Será? Não sei. Só sei que por enquanto não bateu, mas quem sabe um dia... ;)


18/04/2011

V de Vitória e não de Vingança

Esse fim de semana pensei bastante sobre vingança, sobre a nossa atitude com relação ao próximo, situações da vida e etc.

Há um conto Budista intitulado "O Monge e o Escorpião" que fala exatamente sobre isso, sobre nossa resposta frente a atitude do próximo:

Um monge e seus discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho na mão. Quando o trazia para fora do rio o escorpião o picou. Devido à dor, o monge deixou-o cair novamente no rio. Foi então à margem, pegou um ramo de árvore, voltou outra vez a correr pela margem, entrou no rio, resgatou o escorpião e o salvou. Em seguida, juntou-se aos seus discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados.

— Mestre, o Senhor deve estar muito doente! Por que foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda: picou a mão que o salvava! Não merecia sua compaixão!

O monge ouviu tranqüilamente os comentários e respondeu: — Ele agiu conforme sua natureza e eu de acordo com a minha.
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Nos estressamos no trânsito, no transporte público, a pé, no trabalho, com familiares, com amigos, mas a questão é, se eu não posso mudar o próximo, porque permito que a atitude que desaprovo me consuma a ponto de me deixar igual? Se eu não gostei da atitude do outro, porque pago na mesma moeda? Lógico, todos somos humanos e é super difícil "dar a outra face" quando o que você quer é socar o outro (fato!), mas o pensamento do "troco" não deve se tornar um padrão em nossas vidas. Deixe que a justiça divina siga seu curso e eu confio sim que quem faz mal ao próximo receberá seu castigo, seja aqui, seja em outro plano divino.

E quem pensa que ter essa atitude é ser covarde, pelo contrário! Tem que ter uma super confiança em si e conhecer-se bem para agir dessa forma. É ser alguém que não teme o outro e não teme as emoções, pois sabe como se comportar nas adversidades.

Quer socar o próximo, respire profundamente e pense: Não, não serei como ele.

Quer se vingar do próximo, respire 3x e pense: Eu sou melhor do que essa atitude que recebi e não vou agir da mesma forma.

E por aí vai...

Se todos seguissem esse caminho, muita, muita coisa mesmo ia ser diferente no mundo, pois mesmo sem poder mudar o próximo você pode dar o exemplo e isso pode sim influenciar os outros a terem o mesmo comportamento.

Então a dica é, pense que você é melhor do que aquela situação, respire profundamente antes de tomar uma atitude ruim e siga, porque o melhor sempre está por vir.

Eu tentarei colocar isso em prática diariamente e você?


14/04/2011

Olha o Jeitinho aí gente!

Hoje fiquei com vergonha de dizer que sou brasileira. Na verdade já tive esse sentimento outras vezes, mas durante uma matéria que vi no Bom dia Brasil tive esse pensamento novamente.

A reportagem falava sobre a cobrança ABSURDA de mais de 100 reais para estacionar, em qualquer canto, para ir ao show do U2. E depois outra cobrança MAIS ABSURDA ainda de taxistas que não usaram taxímetro para levar a galera pra casa, estavam cobrando valores fechados, mas não valor fechado e coerente, valor fechado e sem noção!

Sabe o que vejo claramente nessa matéria? JEITINHO BRASILEIRO.

Que vergonha!

Vergonha de morar em um país onde não se preza a boa vizinhança, a gentileza e a educação. Vergonha de morar em um país onde tirar vantagem de toda e qualquer situação é a lei. Vergonha de brasileiros que passam essa idéia do "Brasil do Jeitinho" adiante.

Aí a pergunta que não quer calar, como será quando acontecer a Copa do Mundo e as Olimpíadas? Brasil vai dar conta? Brasileiros vão cobrar em Euro, Dólar pra estacionar? É claro e evidente que nosso país não está nem um pouco preparado para receber esse tipo de evento e pelo jeito nem o povo está. E eu nem vou entrar no mérito dos aeroportos e transporte público que isso é papo pra outro post.


13/04/2011

Primeiro comentário ou algo que penso todo dia pela manhã...

Meu marido sempre reclama que as pessoas não são educadas no trânsito, que elas não sabem dar seta, andar nas faixas e por aí vai. Eu que só ando a pé (praticamente), reparei que o problema começa antes mesmo das pessoas aprenderem a dirigir.
Além de não termos quase nenhuma educação de trânsito ainda crianças, as pessoas não sabem andar a pé!
Parece besta esse comentário, mas pode reparar. As pessoas não sabem andar no fluxo (direita segue em frente, esquerda volta), cortam umas as outras empurrando todo mundo, ninguém fala as 5 palavrinhas da educação (licença, desculpa, obrigado, de nada, por favor) e por aí vai. 
Então se o problema começa em saber andar a pé, como que o trânsito será educado?
Para essa pergunta existem várias respostas, mas uma dica é a educação infantil, pois o que se aprende verdadeiramente quando criança, nunca mais se esquece.

E você? Algum comentário?